A poesia sempre foi uma amante de revolucionários. Desde os mais novos ate aos mais velhos. Quem não ama a poesia, nunca poderá amar a solidão e a beleza da coisas, por exemplo o lugar das arvores e o intimo de uma anca. A revolução serve a isso, transformar os amores velhos em novos. Dizem que o maior sacrifício no mundo é escrever poesia, aquela boa poesia, para homens desarmados e desprotegidos pela ordem natural das coisas.
O meu amigo poeta e investigador Chagas Levene publicou “tatuagens de estrelas”. Com Chagas aprendi sobre as feições da leitura, o prazer de uma conversa intelectualmente saudável, a viagem pelos livros na boleia de uma loucura que chocalhava a porção restante de um livro ainda por escrever, encabulado numa taça de vinho. Veja aqui alguns textos e aqui algumas crónicas do seu trabalho de campo. E o tempo voltara, tem a mania da poesia
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