segunda-feira, agosto 28, 2006

espacos

existem espacos, sem acento, virgula, espacos da lingua, mal falada como o amor de todos os dias. assim foi e sera por longos anos, porque onde corre a palavra, escreve uma mao solidaria, estrangeira e negra de si propria. o chapa100 e isso. essa corrida que vuna e gunga, que arranha e se fez gigante nesta corrida pela paragem, pelo cobrador que rouba-nos o silencio do bolso, do motorista poeta de mabuzina. la famba bicha, wena pa mozambique.

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